Bem-vindo, caro leitor! Este é um blog de notícias experimental, organizado por seis alunos do curso de jornalismo da UFES, 2º período. Neste local abordaremos temas relativos à população inserida à margem da sociedade.

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sábado, 8 de maio de 2010

Alunos especiais: integrar para socializar - Parte 1

Por João Carlos Fraga


Sendo o respeito ao ser humano um dos valores do governo do Espírito Santo, pessoas com necessidades especiais não poderiam ser excluídas.


A Secretaria de Educação (SEDU) tem a iniciativa de integrar alunos especiais e alunos não especiais na mesma sala de aula. Esse trabalho vem sendo feito com todos os tipos de deficiência, como diz a responsável pela Educação Especial da SEDU, Edna Motta. “As escolas do estado atendem todos os tipos de deficiência como os deficientes auditivos, deficientes visuais, transtornos como autismo, síndromes, cadeirantes e doenças físicas severas”.

Edna Motta esclarece que, antes de 2008, esses alunos eram retirados de sala no horário de aula para receber reforço. Isso causava perda do conteúdo lecionado e de socialização. Além disso, os alunos especiais eram alvo constante de piadas. Hoje, o reforço é realizado no chamado “contra turno”, que é o atendimento especializado em cada necessidade para a aprendizagem fora do turno matriculado. “No contra turno, nosso objetivo é dar um atendimento especializado para esses alunos naquela deficiência que ele tem. O único que atendemos dentro do próprio turno é o deficiente auditivo, porque enquanto o professor fala, o intérprete vai traduzindo”, diz.

Antes também, o governo possuía poucos professores e profissionais especializados. Atualmente isso foi corrigido através da contratação de profissionais recém-formados, como enfermeiros e técnicos de enfermagem.

Enquanto isso dentro das escolas...

Mesmo autorizado pela superintendência de educação de Carapina, setor que cobre as escolas estaduais de Vitória, a Escola Arnulpho Mattos, no bairro República, em Vitória, não autorizou o repórter do blog OO Grito a conversar com nenhum funcionário da escola. O repórter João Carlos Fraga não encontrou nenhum funcionário especializado no local. A coordenação informou que esse tipo de trabalho iria começar em breve, já que a funcionária responsável é nova na escola.

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